Em educação de infância não se pode separar o desenvolvimento e a aprendizagem

Em educação de infância, o desenvolvimento e a aprendizagem não podem ser separados.

As relações e as interações que a criança estabelece com os outros e as experiências que vivencia são oportunidades de aprendizagem que contribuem para o seu desenvolvimento. Assim, a aprendizagem influencia e é influenciada pelo processo de desenvolvimento físico e psicológico da criança.

Os Fundamentos e Princípios da pedagogia para a infância, expressos nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, são a base para o desenvolvimento da ação pedagógica na educação de infância. Consideram a qualidade do clima relacional e reforçam que cuidar e educar estão intimamente interligados.

Esta perspetiva inspira-se nos direitos reconhecidos às crianças pela Convenção Internacional dos Direitos da Criança e assenta em 4 Princípios e Fundamentos que se interligam entre si:

O desenvolvimento e a aprendizagem como vertentes indissociáveis do processo de evolução da criança

Para que as crianças desenvolvam todas as suas potencialidades, é essencial considerar que:

      • O desenvolvimento e a aprendizagem não são um processo igual para todas as crianças da mesma idade, porque este é influenciado pelas experiências proporcionadas através das interações que a criança estabelece com os outros e com o meio familiar e cultural que a rodeia;
      • Cada criança é um ser único com características, capacidades e interesses próprios, com um processo de desenvolvimento singular e formas próprias de aprender.

O reconhecimento da criança como sujeito e agente do processo educativo

Desde que nascem, as crianças são curiosas e têm um papel ativo nas interações que estabelecem com os outros, com os objetos e com o mundo que as rodeia.

O papel ativo da criança na construção do seu desenvolvimento e aprendizagem implica ser considerada competente e cidadã com direito a ser escutada e as suas opiniões serem tidas em conta, participando no seu processo de aprendizagem.

A exigência de resposta a todas as crianças

Como todos os outros direitos da Convenção, o direito à educação aplica-se a todas as crianças, independentemente das suas características, língua materna, cultura, género, diferenças a nível cognitivo, motor ou sensorial, garantindo o direito de todas a uma maior igualdade de oportunidades de aprendizagem e de sucesso.

Os profissionais de educação respeitam as características individuais das crianças, quando adotam práticas pedagógicas diferenciadas num ambiente inclusivo e encaram a diversidade como um meio privilegiado para enriquecer as experiências e oportunidades de aprendizagem de cada criança e do grupo.

A construção articulada do saber

O desenvolvimento e a aprendizagem processam-se de uma forma holística, não se podendo separar as dimensões socioemocionais, motoras e cognitivas do desenvolvimento, nem diferentes áreas de aprendizagem, como a linguagem, a matemática ou o conhecimento do mundo.

Esta aprendizagem holística revela-se no brincar, que decorre da curiosidade natural das crianças, do seu interesse em explorar e interagir com os outros e os objetos.

 Brincar é um direito da criança, reconhecido pela Convenção Internacional dos Direitos da Criança, e um meio privilegiado de aprendizagem, havendo uma continuidade e complementaridade entre brincar e as aprendizagens que realiza.

Testemunho da Direção-Geral da Educação

 

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