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Campanha já reúne 25 entidades

Campanha Primeiros Anos a Nossa Prioridade, reúne, até o momento, 25 entidades parcerias – que representam milhares de organizações e que aportam diversas sensibilidades, conhecimento, práticas e perspetivas -, formando uma rede nacional de entidades públicas, privadas e do sector social, com o objetivo comum de defender e demonstrar, com estudos e práticas, a importância dos primeiros anos no desenvolvimento da pessoa ao longo da vida.

A Campanha pretende colocar a importância do Desenvolvimento Infantil na agenda em Portugal e promover uma maior consciência de toda a sociedade sobre a importância dos primeiros anos de vida e dos direitos da criança no processo de desenvolvimento humano, visando a construção de uma sociedade saudável e sustentável.

A rede nacional é de adesão voluntária e aberta à sociedade, formalizando-se através de protocolos de ação.

A Campanha Primeiros Anos a Nossa Prioridade realiza-se no âmbito da campanha europeia First Years First Priority,  e tem a Fundação Nossa Senhora do Bom Sucesso como entidade coordenadora nacional.

Consulte a missão de cada um dos parceiros da Rede Nacional.

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Melhores dados e melhor investimento

Os perfis de nove países  enfatizam a necessidade de dar maior atenção ao Desenvolvimento Infantil em toda a Europa, melhores dados e melhor investimento. 

Hoje, julho 22, 2021, a Campanha First Years First Priority  lançou um conjunto de Country Profiles – Perfis do país- e uma Análise Transversal, destacando a necessidade de melhores dados e maior investimento em políticas públicas para o desenvolvimento infantil ( ECD – Early Childhood Development).

Nove países partilham dados recolhidos pelos coordenadores das campanhas nacionais na Bulgária, Espanha, Finlândia, França, Hungria, Irlanda, Portugal, Roménia e Sérvia. Cada Perfil reflete o estado atual do ECD no país e inclui secções sobre seis áreas-chave – pobreza infantil, saúde e nutrição materna e infantil, segurança e proteção da criança, aprendizagem precoce, incluindo educação e cuidados na primeira infância (Early Childhood Educational Care – ECEC), apoio parental e familiar, e coordenação intersectorial para o ECD. Estes Perfis utilizaram os dados disponíveis para destacar  prioridades nacionais relacionadas com o Desenvolvimento Infantil.

Com os Country Profiles, é apresentada uma Análise Transversal- uma fotografia dos dados sobre o desenvolvimento infantil e as políticas implementadas em 9 países-, que sintetiza esses dados, fornecendo informações essenciais sobre os resultados nestes países:

    • A escassez de dados sobre crianças nos seus primeiros anos de vida – especialmente crianças com menos de três anos – em todas as áreas políticas, indica um conhecimento e uma atenção sobre o desenvolvimento infantil insuficientes.
    • A limitação ou inexistência de dados desagregados sobre a vida das crianças menores de seis anos – especialmente as menores de três anos – que vivem na pobreza e em exclusão social dificultam os esforços para melhorar as políticas públicas e o investimento em crianças pequenas que enfrentam múltiplas vulnerabilidades que se cruzam.
    • É necessário garantir o acesso universal à educação e à cuidados (inclusive de saúde) na primeira infância em todos os países, especialmente para as crianças mais jovens e mais vulneráveis.
    • É necessária uma abordagem multissectorial integrada das políticas e do financiamento para a primeira infância, com liderança e coordenação que dê resposta às necessidades das crianças e das famílias de uma forma abrangente.

Há um reconhecimento generalizado de que os primeiros anos das crianças são fundamentais para o seu desenvolvimento saudável e para o seu bem-estar.

São necessárias melhores medidas políticas e investimento público na primeira infância para garantir que cada criança tenha o melhor começo de vida.

A Análise destaca as prioridades que podem ajudar os decisores políticos a identificar onde intervir com prioridade. Iniciativas como a Garantia Europeia para a Infância, a Recomendação do Conselho sobre Educação e Cuidados na Primeira Infância de Alta Qualidade e a Estratégia da UE sobre os Direitos da Criança devem ser aproveitadas pelos governos para apoiar o desenvolvimento infantil como prioridade nacional.

Consulte a Análise Transversal e os 9 Country Profiles (em inglés).

Consulte o Country Profile Portugal (em português).

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Garantia Europeia para a Infância

Em 14 de junho de 2021, os Estados – Membros da UE adotaram uma Recomendação do Conselho que estabelece uma Garantia Europeia para a Infância, um instrumento para garantir o acesso a serviços essenciais para as crianças.

O documento recomenda aos Estados-Membros a garantia de acesso efetivo e gratuito à educação e atividades escolares, cuidados na infância, pelo menos uma refeição saudável em cada dia escolar e cuidados de saúde, bem como o acesso efetivo a uma alimentação saudável e habitação adequada.

O objetivo da recomendação é prevenir e combater a exclusão social das crianças necessitadas e a pobreza infantil através do acesso a um conjunto de serviços essenciais, assegurando também a defesa dos direitos da criança e a igualdade de oportunidades.

infografia

Os países têm nove meses para adotarem planos nacionais [de ação até 2030] e nomear um coordenador nacional para garantir que os serviços estão disponíveis de forma gratuita.

Sob alçada da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, os Estados-Membros da União Europeia-UE deram um passo histórico na luta contra a pobreza infantil e exclusão social que atinge 18 milhões de crianças    (1 criança/jovem em cada 5) em situação de risco e de pobreza na Europa.

A Garantia Europeia para a Infância é uma das prioridades do plano de ação para implementação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais que estabeleceu como objetivo reduzir, até 2030, em cinco milhões o número de crianças em risco de pobreza ou exclusão social.

O caminho para este grande passo, foi longo. Ainda durante o primeiro semestre de 2021 avançou um acordo provisório do parlamento europeu (jan2021) e um  estudo económico divulgado em março 2021.

Declaração da campanha europeia FIRST YEARS. FIRST PRIORITY acerca da Recomendação do Conselho sobre a Garantia Europeia para a Infância

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Infant child care quality in Portugal: Associations with structural characteristics

Sílvia Barros, Joana Cadima, Donna M. Bryant, Vera Coelho, Ana Isabel Pinto, Manuela Pessanha, Carla Peixoto (2016). Infant child care quality in Portugal: Associations with structural characteristics. Early Childhood Research Quarterly, Volume 37, 4th Quarter 2016, Pages 118-130.

Resumo

Este estudo examina a qualidade das creches em Portugal através de uma abordagem multi-medida e investiga as associações entre as dimensões da qualidade do processo e os indicadores de qualidade estrutural. Foram observadas noventa salas de creche durante duas manhãs completas com a Escala de Classificação do Ambiente Infantil (ITERS-R), o Sistema de Pontuação de Avaliação de Sala de Aula-Infantil (CLASS-Infant) e a Escala de Interação de Cuidadores (CIS). Os resultados revelaram que uma estrutura de dois fatores de qualidade de processo com os domínios (a) Relacionamentos e (b) Utilização do Espaço e Materiais forneceu o melhor ajuste aos dados. Dos indicadores estruturais que foram examinados, a formação de professores mostrou a relação mais robusta com ambos os domínios da qualidade do processo. Além disso, as salas  com grupos mais pequenos e em creches localizadas em áreas não urbanas mostraram provavelmente relações mais sensíveis entre professores e crianças. Estas conclusões têm implicações para as políticas públicas e os esforços de desenvolvimento profissional nas creches.

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Predictors of parental concerns about child weight in parents of healthy-weight and overweight 2-6 year olds

Gomes, A. I., Barros, L., & Pereira, A. I. (2017). Predictors of parental concerns about child weight in parents of healthy-weight and overweight 2–6 year olds. Appetite, 108, 491-497.

Resumo

Introdução: A perceção e a preocupação parental em relação ao peso da criança podem ajudar a promover comportamentos alimentares saudáveis nos pais. Compreender os fatores que influenciam as preocupações dos pais sobre o excesso de peso na infância pode ajudar os profissionais a definir estratégias mais eficazes para trabalhar com as famílias. Este estudo teve como objetivo avaliar as preocupações dos pais sobre o peso dos seus filhos e identificar possíveis preditores das preocupações dos pais sobre o peso em pais de crianças com peso saudável e com excesso de peso, separadamente. Material e métodos: A recolha de dados foi realizada no âmbito de um estudo transversal. Os pais de 339 crianças com idades entre 2 e 6 anos responderam ao Questionário de Hábitos Alimentares Infantis e avaliaram a sua perceção e preocupações sobre o peso e a qualidade da dieta dos seus filhos. O índice de massa corporal das crianças foi avaliado e duas amostras foram definidas de acordo com o estado nutricional da criança: crianças com peso saudável (N = 230) e crianças com excesso de peso (N = 109). A regressão logística binomial foi usada para identificar os preditores da preocupação dos pais em relação ao peso da criança em cada amostra. Resultados: A preocupação dos pais com o peso da criança foi moderada em ambos os grupos. Em crianças com peso saudável, a perceção dos pais em relação ao peso da criança, preocupação com a dieta da criança e a ingestão de alimentos saudáveis ​​por parte da criança foram identificados como preditores significativos da preocupação dos pais em relação ao peso da criança. No grupo de crianças com excesso de peso, a perceção dos pais sobre o peso da criança, a preocupação com a dieta da criança e a perceção da qualidade da dieta da criança foram identificados como preditores significativos da preocupação dos pais, sendo o sexo da criança e a recordação das advertências do médico sobre o excesso de peso da criança preditores marginais. Conclusões: Os resultados mostram que a preocupação com o peso da criança nesses dois grupos de pais compartilham alguns determinantes comuns, mas também diferem em relação a outros fatores, sugerindo a necessidade de considerar essas diferenças ao trabalhar com pais de crianças pequenas com diferentes status nutricionais.

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Stability and change in teacher-infant interaction quality over time

Manuela Pessanha, Carla Peixoto, Sílvia Barros, Joana Cadima, Ana Isabel Pinto, Vera Coelho, Donna M. Bryant (2017). Stability and change in teacher-infant interaction quality over time. Early Childhood Research Quarterly, Volume 40, 3rd Quarter 2017, Pages 87-97.

Resumo

Dado que um número crescente de bebés passa parte do dia em creches em muitos países, é essencial compreender as experiências de educação e cuidados dos bebés nestes ambientes. Os objetivos deste estudo são examinar a mudança na qualidade da interação educador-criança ao longo do tempo, e determinar em que medida as características estruturais do professor e da sala de aula estão associadas à mudança na qualidade da interação educador-criança. Participaram neste estudo noventa salas de puericultura da grande área metropolitana do Porto, Portugal. Cada sala foi observada duas vezes (intervalo de 6 meses entre o Tempo 1 e o Tempo 2) por observadores formados e fiáveis, utilizando a Escala de Classificação do Ambiente Infantil (ITERS-R; Harms et al., 2006), o Sistema de Pontuação da Avaliação da Sala de Aula – Infantil (CLASS-Infant; Hamre et al., 2014), e a Escala de Interação de Cuidadores (CIS; Arnett, 1989). Além disso, os educadores forneceram informações demográficas sobre si próprios e características estruturais da sala. Os resultados globais indicaram que a qualidade das interações educador-criança mudou ao longo do tempo, com uma tendência geral para uma qualidade inferior no Tempo 2. O aumento do rácio criança:adulto de Tempo 1 para Tempo 2 foi um importante preditor dos níveis de qualidade do processo no Tempo 2, depois de controlar a qualidade anterior e outras características estruturais. Estes resultados podem ser informativos para a definição de políticas, uma vez que o tamanho do grupo e o número de adultos por sala de aula são características reguladas das creches em muitos países, incluindo Portugal.

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